Como pode ser feito o diagnóstico precoce do Autismo? Primeiro, a mãe deve observar os sinais que a criança apresenta. Por exemplo: a criança não olha nos olhos e não interage com a mãe no momento da amamentação; quando entra no berço, seus olhos não fixam a mãe ou um brinquedo; não olha quando alguém a chama pelo nome; fica irritada com qualquer barulho anormal; chora no momento dos parabéns, porque não gosta de ouvir várias vozes diferentes cantando a música (isso é muito divulgado).
Logicamente, isso não é um diagnóstico para o Autismo, mas pode ser o início para que se proceda com um. O diagnóstico de Autismo Leve, ao contrário do severo, não é fácil nos primeiros meses de vida da criança. No primeiro ano, é importantíssimo que o pediatra e a mãe tenham uma visão ampla sobre a patologia.
Todo progresso da doença pode ser acompanhado por neurologistas, neuropsiquiatras, por psiquiatras ou mesmo por pediatras. Agora, o que fica claro é que uma equipe multiprofissional – com fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e psicopedagogo – é determinante para essa criança ter a integração mais cedo possível.
Com diagnóstico de autismo leve, na fase inicial, e tratamento adequado (equipe multiprofissional), a criança tem quase 100% de chance de integração. Apesar disso, nem mesmo as grandes universidades têm uma equipe multiprofissional integrada para a realização de diagnósticos e condução do atendimento. Os planos de saúde estão fazendo as adequações para o atendimento. Esse é um debate que tem que ser feito pelos municípios, estados, Governo Federal (SUS) e universidades.